Assembleia do Sinpol em Rondônia é marcada por denúncias de corrupção contra presidente e deputado estadual
Porto Velho (RO), 16 de agosto de 2025 – A assembleia de prestação de contas do Sindicato dos Policiais Civis do Estado de Rondônia (Sinpol), realizada no último dia 15, ganhou contornos de polêmica após denúncias de supostas irregularidades envolvendo o presidente da entidade e deputado estadual, Ribeiro do Sinpol, que também ocupa o cargo de vice-líder do governo na Assembleia Legislativa.
O encontro, que tradicionalmente tem caráter administrativo, foi marcado por acusações de desvio de conduta, mau uso de recursos do sindicato e declarações polêmicas contra o governo estadual.
Denúncias contra o presidente do Sinpol
De acordo com informações que circularam nos dias anteriores ao evento, Ribeiro do Sinpol teria utilizado recursos da entidade para fins pessoais. Entre as denúncias apresentadas, destacam-se:
1. Depósitos suspeitos – vídeos e documentos exibidos em grupos de WhatsApp apontam depósitos superiores a R$ 90 mil na conta pessoal do dirigente sindical, além de diversos cheques sacados.
2. Passagens aéreas da família – pagamentos de viagens do deputado e familiares teriam sido custeados com recursos do sindicato.
3. Denúncias internas – as acusações teriam sido formalizadas por uma ex-funcionária do Sinpol, identificada como Cristina, que entregou documentos e provas a um policial aposentado, Milton Berbet.
4. Uso de verbas sindicais para serviços públicos – durante a assembleia, Ribeiro admitiu ter usado dinheiro do sindicato para consertar uma geladeira do Instituto Médico Legal (IML), justificando que o mau cheiro no local prejudicava os servidores.
As denúncias foram levadas ao Ministério Público e à Corregedoria da Polícia Civil, segundo relatos de Milton Berbet, que afirma ainda possuir novas informações sobre o caso.
Declarações polêmicas
Em meio às críticas, Ribeiro se defendeu afirmando ser vítima de perseguição e acusou a ex-funcionária Cristina de ter problemas psicológicos e de ser usuária de drogas, além de atribuir ao policial aposentado Milton a responsabilidade de fornecer entorpecentes à denunciante. As acusações foram rebatidas em grupos de policiais civis, nos quais Milton garantiu que possui provas de sua inocência e da veracidade das denúncias apresentadas.
Outro ponto que chamou atenção foi o fato de Cristina ter sido nomeada, no último dia 25 de julho, para cargo comissionado no governo Marcos Rocha. A nomeação contradiz as declarações do deputado de que a ex-funcionária teria problemas de saúde mental.
Durante a assembleia, Ribeiro também criticou a gestão do governador Marcos Rocha, a quem chamou de “incompetente”, ainda que de forma indireta, segundo relatos de participantes do encontro.
Investigação em andamento
O parlamentar, que dispõe de cerca de R$ 20 milhões anuais em emendas parlamentares, foi citado ainda em bastidores como um dos investigados em operação da Secretaria de Estado da Juventude, Cultura, Esporte e Lazer (Sejucel), que resultou na prisão de um ex-secretário. O processo corre em sigilo.
Agora, resta saber se as denúncias apresentadas terão desdobramentos judiciais ou administrativos. Nos bastidores da categoria, circula a informação de que o deputado teria forte influência dentro da Polícia Civil e proximidade com a direção-geral da instituição.
Porto Velho (RO), 16 de agosto de 2025 – A assembleia de prestação de contas do Sindicato dos Policiais Civis do Estado de Rondônia (Sinpol), realizada no último dia 15, ganhou contornos de polêmica após denúncias de supostas irregularidades envolvendo o presidente da entidade e deputado estadual, Ribeiro do Sinpol, que também ocupa o cargo de vice-líder do governo na Assembleia Legislativa.
O encontro, que tradicionalmente tem caráter administrativo, foi marcado por acusações de desvio de conduta, mau uso de recursos do sindicato e declarações polêmicas contra o governo estadual.
Denúncias contra o presidente do Sinpol
De acordo com informações que circularam nos dias anteriores ao evento, Ribeiro do Sinpol teria utilizado recursos da entidade para fins pessoais. Entre as denúncias apresentadas, destacam-se:
1. Depósitos suspeitos – vídeos e documentos exibidos em grupos de WhatsApp apontam depósitos superiores a R$ 90 mil na conta pessoal do dirigente sindical, além de diversos cheques sacados.
2. Passagens aéreas da família – pagamentos de viagens do deputado e familiares teriam sido custeados com recursos do sindicato.
3. Denúncias internas – as acusações teriam sido formalizadas por uma ex-funcionária do Sinpol, identificada como Cristina, que entregou documentos e provas a um policial aposentado, Milton Berbet.
4. Uso de verbas sindicais para serviços públicos – durante a assembleia, Ribeiro admitiu ter usado dinheiro do sindicato para consertar uma geladeira do Instituto Médico Legal (IML), justificando que o mau cheiro no local prejudicava os servidores.
As denúncias foram levadas ao Ministério Público e à Corregedoria da Polícia Civil, segundo relatos de Milton Berbet, que afirma ainda possuir novas informações sobre o caso.
Declarações polêmicas
Em meio às críticas, Ribeiro se defendeu afirmando ser vítima de perseguição e acusou a ex-funcionária Cristina de ter problemas psicológicos e de ser usuária de drogas, além de atribuir ao policial aposentado Milton a responsabilidade de fornecer entorpecentes à denunciante. As acusações foram rebatidas em grupos de policiais civis, nos quais Milton garantiu que possui provas de sua inocência e da veracidade das denúncias apresentadas.
Outro ponto que chamou atenção foi o fato de Cristina ter sido nomeada, no último dia 25 de julho, para cargo comissionado no governo Marcos Rocha. A nomeação contradiz as declarações do deputado de que a ex-funcionária teria problemas de saúde mental.
Durante a assembleia, Ribeiro também criticou a gestão do governador Marcos Rocha, a quem chamou de “incompetente”, ainda que de forma indireta, segundo relatos de participantes do encontro.
Investigação em andamento
O parlamentar, que dispõe de cerca de R$ 20 milhões anuais em emendas parlamentares, foi citado ainda em bastidores como um dos investigados em operação da Secretaria de Estado da Juventude, Cultura, Esporte e Lazer (Sejucel), que resultou na prisão de um ex-secretário. O processo corre em sigilo.
Agora, resta saber se as denúncias apresentadas terão desdobramentos judiciais ou administrativos. Nos bastidores da categoria, circula a informação de que o deputado teria forte influência dentro da Polícia Civil e proximidade com a direção-geral da instituição.